Pesquisar este blog

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Se eu não desisti da vida, a minha família também não desiste de mim...

Tinha cinco anos quando a minha vida parou. Nunca mais falei a partir daquele dia. Foi uma grande aflição para todos os que andaram à minha procura. Quando me encontraram, dentro da fossa e submerso, as esperanças de me encontraram vivo eram poucas ou nenhumas. Mas sobrevivi! Eu escolhi não desistir! A minha família também não quer desistir de mim. Não sei que tipo de ajuda me podem dar. Gostava tanto de voltar a andar pelo meu próprio pé, a falar, a rir, a desenhar. E como eu gostava de desenhar, dizia a minha avó.

Ao criarem esta página, os que gostam de mim pedem ajuda para que eu possa fazer reabilitação. Eu sei que há clínicas, em Portugal ou no estrangeiro, que me podem ajudar a recuperar a autonomia. Isso custa dinheiro que a minha família não tem. E eu ainda tenho tanto para viver...

Fiz sete anos em Dezembro. Eu não aprendi a escrever, nem a contar mas sei que em Portugal existem 10 milhões de pessoas e, imagino, que se todos colaborassem com um cêntimo que fosse, conseguiam que eu me tratasse. Todo o dinheiro amealhado será para pagar tratamentos em clínicas de reabilitação, fisioterapia ... em tudo o que me possa ajudar a voltar a ser criança. Se souberem de algumas clínicas e os preços que cobram digam também. Preciso dessa informação.

Estou receptivo a qualquer tipo de ajuda, até à moral, porque não há nada a perder. Só tenho a ganhar.

Não peço brinquedos, nem roupas. O meu maior desejo era mesmo o de fazer progressos este ano.

Feliz  ano para todos! Quero voltar a sorrir assim:

Nenhum comentário:

Postar um comentário