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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Passo a passo

Olá Amiguinhos

Voltei  após algum período ausente. Quero agradecer as ajudas que têm chegado e o facto de alguns jornais e rádios terem divulgado o meu caso, fazendo a minha mensagem chegar até mais gente.

A semana passada foi o Cidade de Tomar, antes o blogue TomarnaRede e esta semana foi o semanário O MIRANTE.

A minha história pode ser lida aqui:

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idedicao=692&idseccao=12364&id=107051&action=noticia#.VOZWsfmsUuE

Família do menino que caiu numa fossa séptica continua em busca de um milagre 
“Se ele não desistiu da vida quem somos nós para desistir?” 

Santiago Nunes Rodrigues, o menino que caiu dentro de uma fossa séptica no dia 14 de Maio de 2013, em Vale Carneiro, Tomar, continua à espera de um milagre. Do milagre da recuperação. Depois do acidente de que foi vítima a vida de Santiago e da sua família nunca mais foi a mesma. Santiago estava a brincar no quintal, junto à casa dos avós paternos, quando desapareceu. A família andou mais de uma hora à sua procura até o encontrarem dentro da fossa inconsciente. Na ocasião, os médicos disseram que pouco ou nada havia a fazer, dado que esteve muito tempo privado de oxigénio. Ficou sem falar, sem andar e só comia através de uma sonda. Dois anos mais tarde, e apesar de ter sido submetido a uma cirurgia para poder receber alimentos directamente para o estômago, a qualidade de vida desta criança está longe de ser a desejada por quem o rodeia.
 
O menino completou sete anos em Dezembro mas não houve muitos motivos para celebrar lá em casa, onde a tristeza dá muitas vezes corpo a uma tragédia sem precedentes. “O Santiago neste momento está acamado, dependente de fralda, medicação e do apoio de terceira pessoa, não fala, não anda”, conta a O MIRANTE, Liliana Manso, a mãe, que acredita na sua recuperação se fosse devidamente estimulado.
 
Neste momento, o menino, que durante o dia frequenta o Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, só recebe fisioterapia uma vez por semana (três horas) em casa. Cada sessão custa 20 euros, a expensas da família que não recebe quaisquer ajudas. Terapia da fala, terapia ocupacional, hidroterapia, são alguns dos tratamentos que seriam benéficos à sua evolução, exemplificam.
 
Sem alternativas no Serviço Nacional de Saúde, o sonho desta família de Tomar passa por conseguir sujeitar o Santiago a tratamentos intensivos na clínica do Instituto Luso-Cubano de Neurologia, no Porto, e onde o internamento mensal (28 dias) custa cerca de 6 mil euros. Outra hipótese, mais remota, seria conseguir levar o menino a Cuba.
Sem meios financeiros ao seu alcance e disposta a lutar pela sua reabilitação, a família criou uma página de ajuda (vamosajudarosantiago.blogspot.com) na Internet, onde foi colocado o NIB de uma conta solidária. Também estão empenhados em organizar, em Maio, um concerto com vista a angariação de fundos, e encontram-se disponíveis para receber ajuda de todos os lados. “Todos nos disseram que ia morrer, traçaram o mais negro dos cenários mas ele sobreviveu. E se ele não desistiu da vida quem somos nós para desistir?”, refere Liliana Manso que, entretanto, voltou a ser mãe do pequeno Salvador que provoca sorrisos no irmão mais velho sempre que está junto a ele.


Beijinhos e abraços do Santiago!


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